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Mostrando postagens de setembro, 2012

Existe sangue em minhas mãos

O corpo desfalecido é dele Olhos abertos e sem a luz. A pele corada, agora não passa de uma vela. Um peso sem serventia alguma. Sem importância. Pena e circunstância. Remorso e ira. Vaidade e soberba. Pureza e hedonismo. A voz manda com sussurro. O rio gelado recebe o corpo. Afundando e pintando o azul com vermelho Minhas mãos carregam o sangue Do amante traidor.

Notas de uma alma sangrenta

Ando em estradas sem desvios Nevoentas e úmidas Não enxergo quem quero ver Meu choro é meu canto. Minhas lágrimas são sangue. Se morri, como sinto o sangue? Se sou uma matéria sem vida, como posso chorar? Minha voz some... some... some... Meu corpo dissolve... dissolve... dissolve... Antes de me juntar a névoa, deixo anotado. As notas de uma alma sangrenta das tristezas, por ser esquecida por quem ama.

Licença Poética

Licença para amar Licença para escrever Licença para chorar Licença para ver Licença para enxugar Licença para servir Licença para falar Licença para sufocar Licença para suicidar Licença para... morrer! PS: NÃO LEVEM  A SERIO ESSE MINI POEMA. FOI ESCRITO NUM MOMENTO OBSCURO E EMO DE MINHA MENTE.